Terça-feira, 8 de Março de 2005

DETERMINADAS COISAS vol 2

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O que é, que ela quer afinal...

Ela tem a merda da casa, a porcaria do Golf, o raio-que-o-parta do serviço Vista Alegre e as férias na ilha não-sei-quê, todos os anos. E mais umas quantas coisas, de que agora não me lembro, nem ela se apercebe que tem. Mesmo assim não lhe chega, pois nunca está satisfeita. Umas três ou quatro trancadas durante a semana, só a satisfazem naquele preciso momento.

Não tarda muito, já se está a queixar que eu não assisto os miúdos e que não quero saber deles para nada. Tem graça, eu ia jurar que tinha sido ela que quis ficar pranha. Das poucas vezes que me dei ao trabalho de ter uma conversa séria com ela, foi precisamente para a fazer mudar de ideias. E na altura não consegui, é certo... mas também é verdade, que não fiz assim tanto por isso. Por vezes topo qualquer coisa, só para que ela não chateie os cornos ou entre em depressão.

Então esta história das depressões, tem muito que se lhe diga. Enfrasca-se de Prozac e outros drunfes, para curar a merda da depressão...e passa dias inteiros na cama, no quarto ás escuras. Diz que não tem vontade de fazer nada, que a vida assim não tem sentido e todas essas tretas, que me entram a cem e saem-me a mil. Que não tem vontade de viver, que não tem forças... mas o curioso, é que quando me meto na cama e me apetece, ela abre logo as pernas.

E ainda mais curioso, é que fode que nem uma desalmada.

E diz ela que está deprimida... então não se vê! Eu é que fico de tal maneira exausto, que bem se pode chamar: depressão pós-foda. Eu ainda estou para saber, se é Prozac que ela toma ou se é mesmo Viagra. Até levar no cú ela quer... e depois diz que está deprimida. Logo na manhã seguinte, depois de ter fodido que nem uma porca... vem com a mesma conversa.

Eu tenho uma paciência do caralho... a sorte dela, é que tenho de me levantar cedo, senão dava-lhe outro remédio santo. Tenho pressa, mas também estou sem fôlego para repetir a dose. Além disso, não adianta... só lhe dou mais razões, para não querer sair da puta da cama. Não adianta, isto não tem melhoras... hoje é a depressão, amanhã é a menopausa e o diabo-que-a-carregue. 

Depois diz que eu: não dou atenção aos putos... queria ver o que seriam deles, se não fosse a empregada. Não iam à escola, e ficavam deprimidos em casa como a desgraçada da mãe... era o que acontecia.

 

Mas afinal, qual é o problema dela...

Durante a semana está deprimida, mas assim que chega o fim-de-semana passa-lhe logo a depressão e sai de rabo alçado para as compras. Desde aquela cena da porcaria do candeeiro, que caguei completamente para as depressões dela. Filha de uma grande puta... quatrocentos euros por um sacana de um candeeiro! Devia tê-lo enfiado pelos cornos abaixo... que era o que ela merecia. Foda-se, puta dum cabrão! Ficava logo deprimida de vez e com a cabeça aberta... uma corrente de ar na mioleira, é o que ela precisa.

Esta gaja, gasta mais dinheiro em tarecos para a casa, e roupa para ela e para os putos... do que as famílias dos meus amigos, juntas. Filha da mãe... abençoado par-de-cornos que te ponho. Nem sei como é que passas nas portas dos centros comerciais... só mesmo abrindo a capota do Golf, consegue andar de carro. Cornuda!

Se não fosse a merda que ela apronta todos os dias, nem me dava ao trabalho de comer a tua melhor amiga. Que diga-se em abono da verdade, já nem o é... para completar o ramalhete, agora também já quer ser alguém. Um dia destes perco a paciência e mando-a para o caralho mais velho.

Já faltou menos... agora também lhe deu para querer ser gente, a puta desenxabida. Quero ver, como é que ela se governa se deixar de a ajudar, a pagar a renda. É tão otária, que ainda não se apercebeu, que não tem onde cair morta. Parece que um dia destes, tenho de lhe mostrar com que linhas se cose a puta da vida, de quem não sabe pregar sequer um botão.

Mas ela no fundo até sabe, anda é com manias... mas eu tiro-lhas todas, ah se tiro! O meu problema, nem é que ela dê com a língua nos dentes... porque a outra, até pode não saber, mas também não seria nenhuma surpresa. Quando lhe dá para a histeria, lá vem com aquela história... para eu ir ter com a puta da minha amante.

E eu vou, claro está... afinal eu também pago a renda da outra casa. No fundo, o que me lixava se ela soubesse... era a merda, em que eu me ia meter. Conhecendo aquela chupista dum cabrão... tratava logo de me foder, ainda mais dinheiro. Era logo, nem pensava duas vezes... assim que se apanhasse com o dinheiro, enfiava-se logo no shopping. Toda a merda lhe serve para gastar dinheiro. Ah tu és isto, tu és aquilo... mas passa para cá os cheques, para eu me esquecer do que tu andas a fazer.

A queca na gaja do Circulo de Leitores custou-me sete-mil-contos... fez-me a vida negra de tal maneira, que só com a porcaria do Golf se calou. Então não se calou... e para sempre! Nem mesmo quando começa outra vez com a história das putas, toca no assunto. Até parece que não fodi aquela grossa, no sofá vermelho da Michele K que ela tanto gosta. Deu-lhe uma branca para sempre... assim espero. Também só me faltava voltar a falar sobre uma gaja, quem nem me lembro do nome, nem tão pouco me recordo da foda.

 

Não quero, nem consigo livrar-me dela...

Para ser sincero, nem quero. Eu amo-a, apesar de já não ser como era no início. Também seria impossível que após todos estes anos, ainda fosse como quando nos casámos, mas... como se diz por aí: uma pessoa habitua-se. Não é só a questão da habituação, mas... digamos que não me imagino a viver com mais ninguém.

Apesar de ter uma vida completamente absurda e sem qualquer sentido, prefiro viver assim do que estar só ou com outra tipa qualquer. E não é só por termos dois filhos, que embora adore, nunca os quis ter. Tem a ver mais, com a minha disposição para viver com ela... tenhamos nós os problemas que tivermos, ou as guerras e discussões.

Ás vezes dou por mim a observá-la, quando está com aquelas crises que lhe dão para se enfiar na cama, e penso... eu sou louco por esta mulher, e acredito profundamente que faço tudo por ela.

Ninguém a ama, tanto como eu.

O pior é que ela sabe disso... eu ponho-lhe os cornos, mas ela é que faz de mim um cabrão. Nem precisa de foder com outro, para me enfeitar a testa... também se o fizesse, dava-lhe uma tareia e eu próprio lhe curava as feridas. Ela prega-me com os cornos, e fode-me a torto e a direito, porque sabe que eu morro de amor por ela.

Essa é a grande arma desta vaca... e pisa-me, arma-me escândalos e faz-me a vida negra porque sabe disso. É esperta que nem uma rata... e eu não posso passar sem a rata dela. Não posso mesmo, nem que engravidasse a outra puta... sem ela não passo, sem a foder nem quero sequer continuar a viver.

Se um dia ela me morresse, eu matava-me a seguir... Lá ficariam os putos sem pais, que na verdade, é quase a mesma coisa. Eu tenho amantes por ter, eu fodo outras gajas por foder... porque me apetece, sei lá. Talvez seja mesmo, para ter para onde ir, quando ela me chateia a cabeça. Ás vezes saio de casa, só para não lhe enfiar um murro na ventas... coisa que duvido que alguma vez faça. Quando isso acontecer, então eu sei que já não sou louco por ela... que a paixão já não existe.

Mas o Amor... esse, é para sempre.

Como disse o padre: até que a morte nos separe. Se bem que a morte, não nos irá separar por muito tempo. Eu sei que ela também não consegue viver sem mim... a não ser que eu ficasse pobre. Pois eu sei que ela não me ama... pelo menos como eu a amo.

Ela não o diz, mas eu sinto-o.

Para ela, dizer que me ama, é o mesmo que dizer: deixa-me dinheiro antes de saíres. Hoje é assim, amanhã não sei... mas temo pelo pior. Tenho medo que ela um dia, no meio das suas depressões, das suas loucuras... me deixe de vez. Não por sair porta fora, como costuma fazer... porque basta ir à procura no centro comercial mais próximo, que ela está lá numa loja qualquer. Falo do medo que tenho, em que um dia ela não tenha mais vontade de viver assim.

Que ela chegue à conclusão, que não quer viver da forma que eu escolhi para vivermos. Neste misto de amor e loucura... em que eu amo uma louca, que não me ama assim. Nesta vida, em que ela é tudo para mim, e pago tudo para ela. Em que ela recebe tudo o que lhe dou, e não me dá nada em troca. Penso nisto vezes sem conta, e apercebo-me que em cada momento que penso assim... prefiro esquecer, do que ter de entender, porque a amo tanto assim.

 

Um abraço...

SHAKERMAKER

 

A inspiração só assiste, a quem a busca em determinado momento. Este momento foi determinante para mim, mas inspirado por si...

 

 

 

honky tonk women por shakermaker às 00:00
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