Terça-feira, 22 de Março de 2005

ERA UMA VEZ UMA CONA...

Era uma vez uma cona que sorria para mim... que mordia assim um lábio, e o outro lábio assim. Que franzia um pintelho como quem está a insinuar. Que contorcia outros tantos, sempre que estava a gostar. Esta cona emitia sons vindos do seu epicentro. Sons em onda curta ouviam-se quando eu escutava atento.

Era uma vez uma cona, que não me encarava... que de tão envergonhada, para outro lado olhava.  Que espreitava de quando em vez, sem que me apercebesse. Que arregalava os olhos, sempre que a lambesse. Esta cona soltava odores vindos do éter do seu suor. Cheiros aromáticos eu sentia quando estava em seu redor.

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Era uma vez uma cona que me convidou para sair... que me ofereceu um manjar, que me deixou servir. Que pulsava em cada gesto da minha língua ao lamber. Que pulsava novamente enquanto estávamos a foder. Esta cona era húmida como uma zona tropical. Com paredes embebidas por um corrimento vaginal.

Era vez uma cona que desconfiava de mim… que no princípio me estranhava, mas que se habituou no fim. Que não queria tanta língua, nem tão pouco assim o dedo. Que provou e depois gostou, e assim perdeu o medo. Esta cona tinha receio e alguma teimosia. Estava mal habituada, por quem antes a comia.

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Era uma vez uma cona que só queria ser lambida… que não gostava sequer dum dedo, muito menos ser fodida. Que era egoísta e só pensava nela. Que era narcisista por se achar tão bela. Esta cona caprichosa, no fim deu-se mal. Foi comida de tal maneira, que tombou do pedestal.

Era uma vez uma cona que estava sempre desperta… que olhava em redor, que se mantinha em alerta. Que era desconfiada por tanto duvidar. Que hesitava sempre quando estava a acreditar. Esta cona vacilou, quando por fim a convenci. Foi a cona mais céptica, que eu alguma vez comi.

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Era uma vez uma cona que dizia que não queria… que dizia que não gostava, da maneira que a fodia. Que me pediu para parar, e de seguida sair. Que se arrependeu de imediato, quando me viu partir. Esta cona pediu desculpa, e disse que exagerou. Agora quer ser fodida por quem a perdoou.

Era uma vez uma cona tão bonita de se ver… que tinha um clítoris saboroso, que dava vontade de comer. Que lábios tão perfeitos como se fossem desenhados. Que pélvis tão macia com pintelhos alinhados. Era vaidosa esta cona, gostava de estar na moda. Punha o seu melhor piercing, sempre que dava uma foda.

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Era uma vez uma cona que não passou despercebida… que comigo se cruzou, e acabou sendo lambida. Que aparecia quando queria para depois desaparecer. Que voltava outra vez com vontade de foder. Era uma cona aplicada e que tinha sempre vontade. Que voltava para mim quando sentia saudade.

Era uma vez uma cona que era fresca como gelo… que me eriçava no minete, que me arrepiava ao metê-lo. Que era fria como um glaciar, mesmo em noite de verão. Que me punha de pau feito, e me congelava a tesão. Era pálida esta cona, pois não tinha cor nenhuma. Mas que importa o seu aspecto, quando cona há só uma.

 

Um abraço

SHAKERMAKER

honky tonk women por shakermaker às 00:00
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